Olavo de Carvalho sobre o antitabagismo (#1)

Nesta série de posts, irei reunir, em ordem não-cronológica, algumas notas do filósofo Olavo de Carvalho sobre o tabaco e o movimento antitabagista postadas em seu Facebook. 

Deus o abençoe, professor!

"Educação pelo exemplo." - Foto encontrada em seu Facebook

A maioria dos americanos, hoje em dia, imagina que um fumante se sente perfeitamente à vontade, feliz e até gratíssimo, quando o proíbem de fumar. Cada um, quando manda você apagar o cigarro, traz estampado no rosto aquele sorriso de auto-satisfação de quem, à imagem dos sobrinhos do Pato Donald, praticou a sua boa ação diária. Isso revela a naturalidade com que acham que todo mundo está ansioso para receber ordens, para ser vigiado como um bebê, domado como um bichinho doméstico. David Riesman, quando escreveu "A Multidão Solitária", uns quarenta anos atrás, já sabia que as coisas iam ficar assim. 

(4 de dezembro de 2014)

A redução considerável do número de fumantes não diminuiu EM NADA a incidência de doenças cardíacas e pulmonares. Até aumentou. O princípio básico da terapêutica é que, removida a causa, cessa o efeito. Mas antitabagistas são INCAPAZES DE PENSAR. Só argumentam com jogo de cena e choradeira. São idiotas úteis do primeiro experimento de controle social mundial, bem sucedido graças a eles. 

(16 de dezembro de 2015)

Se o cigarro causasse câncer do pulmão e doenças cardíacas, a redução drástica do número de fumantes JAMAIS teria vindo junto com o aumento da incidência dessas doenças, como de fato veio ao longo dos últimos SESSENTA anos. Esse, para mim, é o fato decisivo e aliás uma expressão direta do princípio fundamental do método científico, mas há quem acredite em fotos de pulmões pretos no maço de cigarros e se ache muito científico por isso. 

QUALQUER pretensa verdade científica que seja apregoada unanimemente pelos governos, pela mídia chique e pelos organismos internacionais é duvidosa até prova em contrário. Se você ainda não aprendeu isso, você é tão conservador quanto o Zé Serra. 

Poucos brasileiros fumam mais do que eu, que nunca vou a um médico sem que ele peça imediatamente uma radiografia do tórax, já com aquela cara de quem viu defunto falando. E há trinta anos vejo a decepção no olhar dos distintos facultativos quando notam que o meu pulmão continua limpinho. Só o que posso dizer nessas horas é:

— Desculpe, dotô, eu não quis ofender.

Nada mata mais do que uma boa auto-sugestão mortífera repetida ao longo de umas décadas.

Se você fuma quarenta cigarros por dia e a cada baforada repete por dentro “Essa merda vai me matar”, você se tornará mais uma vítima do cigarro, sem dúvida.

Perguntar não ofende: Por que os cigarros matam mais gente onde há mais propaganda antitabagista (EUA) e menos onde a propaganda é menor, embora todo mundo fume muito mais (Japão e Rússia)?

Só quem fodeu com a minha saúde foi a genética, que me deu pedras na vesícula, depois umas putinhas que me passaram gonorréia, e por fim um carrapato que me passou doença de Lyme e outras merdas. O resto do universo está inocente.

Agora só faltam inventar que o cigarro causa mordida de carrapato. 

(27 de agosto de 2016)

Os efeitos maléficos do fumo são de duas espécies: (1) danos para a saúde, probabilísticos e de longo prazo; (2) punição social, imediata e infalível em todos os casos. 

(4 de outubro de 2014)

Olavo em sua mesa - Foto: Mauro Ventura

Até agora a redução drástica do consumo de tabaco não conseguiu diminuir em nada a incidência das moléstias "associadas ao fumo", a despeito de todos os meritórios esforços do governo para fazer com que os portadores desse vício hediondo morram mais cedo que as outras pessoas. De fato, propagandas atemorizantes, discriminação ostensiva, caretas de nojo socialmente obrigatórias, impostos, assistência médica e matrículas universitárias seletivamente mais caros, dificuldades para alugar ou comprar uma casa, tudo, tudo tem sido feito, com uma constância admirável, para tornar a existência dos fumantes tão miserável que eles percam o gosto de viver e morram de tuberculose, câncer ou enfarte o mais breve possível. 

(29 de outubro de 2017)

Uma coisa que até hoje me deixa embasbacado é o fato de que os conservadores em geral NUNCA percebem que a turma do antiarmas, anticaça, antifamília, anticristianismo etc., é a mesma do antitabaco, que eles aceitam com obediência servil como se fosse um decreto de Deus. 

(17 de setembro de 2014)

O Walter Williams tinha razão. A partir do momento em que você engoliu a lenga-lenga antitabagista, está maduro para acreditar em aquecimento global, ideologia de gênero, "saúde reprodutiva" ( = aborto), desarmamento civil, veganismo, liberação das drogas, imigração sem limites e "solução global para problemas globais". 

(27 de maio de 2017)

Como bem explicou o Walter Williams, o antitabagismo é a mãe de toda engenharia social comunoglobalista. Caia nessa, e nunca mais a piroca esquerdista sairá do seu cu, por mais que você esbraveje. 

(27 de agosto de 2016)